Você já se perguntou como as grandes marcas conseguem manter a coerência e o equilíbrio em suas comunicações? A resposta está na construção da arquitetura de marca.
As gigantes como Coca-Cola e McDonald ‘s brilham com suas narrativas visuais e experiências impecáveis. No entanto, quando falamos de conglomerados formados por diferentes empresas, entra em cena a arquitetura da marca – um conceito fundamental para organizar e interconectar marcas que coexistem sob o mesmo guarda-chuva.
Assim como o iMac, iPhone, iPad e iCloud formam a galeria de produtos Apple, o biscoito Oreo, chiclete Trident, bala Halls e chocolate Milka compartilham o mesmo fabricante, cada um desempenhando seu papel de portfólio.
No universo da comunicação, essa harmonia é essencial, especialmente quando se trata de diferentes produtos, serviços e iniciativas que compõem a identidade de uma marca.
Seja você uma empresa com uma variedade de produtos ou uma startup planejando expandir, entender a arquitetura da marca é essencial. Este artigo vai desvendar os benefícios e estratégias por trás da arquitetura da marca, mostrando como construir uma presença digital de sucesso, sólida e autêntica.
O que é arquitetura de marca?
Você já se perguntou como gigantes como Coca-Cola, Unilever e P&G conseguem gerenciar uma miríade de marcas e produtos, mantendo uma comunicação coesa e uma identidade forte? A resposta está na arquitetura de marca, um sistema estratégico de organização que vai além de simples logos e slogans.
A arquitetura de marca é o plano mestre que organiza produtos, serviços e até mesmo empresas, criando uma hierarquia que reflete os objetivos da ‘marca mãe’. Assim como a Coca-Cola não se limita a refrigerantes, abraçando nomes como Fanta, Sprite e muito mais, empresas bem-sucedidas desenham uma estrutura clara e coerente para suas marcas, estabelecendo relações hierárquicas que fortalecem o prestígio da marca principal.
Por que estruturar arquitetura de marca?
Se o universo das marcas fosse uma cidade, a arquitetura de marca seria o urbanista. Este sistema organizacional vai além de simplesmente agrupar produtos e serviços; ele estabelece um framework de gerenciamento que orienta as decisões estratégicas de branding e marketing de uma empresa.
Os motivos para estruturá-la são:
1. A arquitetura proporciona uma visão clara das forças, fraquezas e potenciais sinergias entre diferentes marcas, orientando decisões sobre redução, expansão ou aquisição.
2. Garante que todas as marcas estejam alinhadas com os objetivos gerais da empresa, orientando o desenvolvimento e a expansão de maneira assertiva.
3. Uma arquitetura clara otimiza recursos de marketing, orientando a construção de novas marcas e submarcas, evitando redundâncias.
4. Permite que cada marca tenha um posicionamento único, evitando ambiguidades e confusões.
5. Influencia a forma como os consumidores interagem com a marca, construindo confiança, lealdade e reconhecimento.
6. Em situações de fusões, aquisições ou parcerias, a arquitetura orienta a integração suave de novas marcas no portfólio existente.
7. Determina diretrizes para lançamento de novos produtos ou serviços, avaliando o impacto potencial no patrimônio da marca.
Todas as empresas, independentemente do porte, precisam de consistência para crescer e vender. A arquitetura de marca surge como o guia para organizar a relação entre marcas, estratégia de portfólio e sinergia.
É a ferramenta-chave para maximizar resultados e otimizar investimentos, proporcionando uma experiência de marca sólida e eficaz.
Os tipos de arquiteturas de marca
Vamos entender agora o que existe por trás dos três principais tipos de arquiteturas de marca:
1. Monolítica:
Imagine uma empresa onde uma marca mãe domina todos os elementos – produtos, identidade visual, serviços.
Um exemplo vívido é a Samsung, onde a identidade forte e o posicionamento amplo consolidam-se como faróis para os consumidores. Aqui, a fidelidade à marca principal é o núcleo, uma estratégia poderosa para quem busca uma conexão sólida com seu público.
2. Endossada:
Adentrando o universo endossado, descobrimos um jogo elegante de marcas associadas a uma corporação principal.
O Google personifica essa abordagem, onde reputação e credibilidade da marca mãe fluem para suas linhas de serviços diversas. O endosso visual ou verbal se torna a chave, equilibrando identidades independentes com uma sinergia.
3. Independente:
Nas sombras da consciência do consumidor, a arquitetura independente se revela. Marcas atuam autonomamente, muitas vezes sem a percepção imediata da matriz que as abriga.
A Nestlé é um exemplo, onde marcas conhecidas ganham vida sem a sobreposição da empresa matriz. Aqui, cada submarca tece sua própria narrativa, criando um ecossistema diversificado.
Na essência da construção de uma presença digital vitoriosa, a arquitetura de marca emerge como o fio condutor. Compreender e escolher sabiamente entre os tipos de arquitetura é como tecer o futuro digital da marca.
Converse hoje com a Saler e construa sua arquitetura de marcas de forma organizada, equilibrada e com uma comunicação homogênea.